terça-feira, 16 de agosto de 2011

E viva os filósofos

pensador-marretando-a-cabeça

Como bem sabemos, todos os dias é dia de alguma coisa: dia dos namorados, dia dos solteiros, dia dos pais, dia das mães, dia do não sei mais o quê. E hoje, 16 de agosto, é dia do Filósofo vocês sabiam? Pois é. Dia do Filósofo. Aquele cara que se propõe a refletir sobre as atitudes humanas a partir de suas reações conjuntas e compartilhadas com a sociedade de um modo único, intercalando o passado, o presente e o futuro para, então, chegar a um denominador comum: “ser ou não, eis a questão”.

Eu admiro o cara que é filósofo. Eu não sirvo pra ser filósofo. Eu sirvo pra marretar. Mas eu queria ser filósofo às vezes. Eu sei que sirvo pra muita coisa. Partindo do princípio que sou uma marreta, posso tanto destruir quanto ajudar a construir. Posso machucar, assustar, mas também posso dar proteção e coragem.

Me contaram uma vez que um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar e aquilo me deixou bem perplexo no que diz respeito ao que “somos” e “sabemos”. Prestem bem atenção: O sábio soube saber (ele aprendeu a saber) que o sabiá sabia assobiar (ele também sabe e provavelmente aprendeu). Loucura, não? Às vezes me pego pensando nisso.

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