Fonte: Blog do Saulo Pessanha
A partir da pesquisa do Ibope, que confere 63% das intenções de voto à Rosinha Garotinho (PR), o que se pergunta é o que Arnaldo Vianna (PDT), com 13%, e Makhoul Moussallém (PT), com 9%, vão fazer para reverter a situação. Não esquecer que estamos a quase um mês para que as eleições aconteçam.
Antes de a campanha começar, a oposição apostava no programa eleitoral no rádio e na TV para quebrar o favoritismo inicial de Rosinha, atestado em pesquisas do Instituto Precisão. Não vingou. O Ibope realizou a sua pesquisa entre os dias 26 e 31 de agosto já com o horário gratuito no ar.
Descartando a realização de comícios — a candidata Rosinha é a única que faz, sendo atualmente dois por noite — uma outra aposta, feita pela coligação que envolve o PT e o PMDB, está no apoio de Jorge Picciani, de Lindbergh Farias, de Sérgio Cabral, de Lula e de Dilma Rousseff ao nome de Makhoul.
Com presença física, apoio, por ora, só o de Lindbergh. Sérgio Cabral não apareceu no único comício (relâmpago) feito por Makhoul, sábado passado. E nem mandou dizer por que não veio. De qualquer forma, Cabral já gravou e está no ar no horário eleitoral um depoimento pedindo voto para Makhoul.
Aliás, a pesquisa do Ibope — em função de números tão favoráveis a Rosinha — pode frustrar as anunciadas (pelo presidente do PT local, Eduardo Peixoto) presenças em Campos de Lula e de Dilma Rousseff. Do ex-presidente passou a ser veiculado ontem um depoimento para a TV, em favor de Makhoul. Quanto a Dilma…
Quando Makhoul esteve com Dilma, no Rio, levado por Cabral, ouviu da presidente a possibilidade de vir a Campos. Mas se ela resiste a ir a algumas capitais, pinta a dúvida.
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