Por motivo de força maior, sou obrigado a ocupar meus parcos neurônios com um troço que desafia o meu notório e profundo conhecimento de lógica, racionalidade, ontologia, fenomenologia...
Não sei ainda se este balanço aqui é culpa da ressaca ou conseqüência da mudança do eixo da terra com a notícia que vai alterar o curso da história: a proposta de suborno ao vereador Capuccino.
Um deputado federal como Garotinhonho, com tantos compromissos na pauta, elaboração de projetos de lei em profusão, agenda carregada de compromissos em reuniões com comissões, com ministros e titulares de cargos de primeiro e segundo escalão, iria se embrenhar em tal empreitada?
E, cá entre nós, qual o corruptor medianamente inteligente que mandaria às favas com os escrúpulos de consciência para chegar à conclusão que o nobre vereador vale 3 milhões e alguns tostões furados?
Fico a matutar, lembrando das regrinhas básicas do primeiro ano de jornalismo. Quem? O que? Quando? Onde? Como? Por quê?
Mas eis que alguém me sopra nos ouvidos que o zum-zum-zum saiu de uma forma abestada de uma senhora que numa emissora de rádio, um tanto esbaforida e com o auxílio de algumas substâncias líquidas e químicas não recomendadas pela Constituição Federal.
Tá tudo explicado.
Anacreonte Coelho Velho
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