segunda-feira, 14 de março de 2011

Vão pra a tonga da mironga do kabuletê

Juro que não queria, contudo, homem sensível (epa, opa) aos reclames populares e institucionais, aqui estou de regresso para explicar os motivos de tamanha heresia que tem reinado nesta planície de bois e massapês. Concluí ser imperativo cuidar dessa raça de gente insalubre, os apressados do trânsito, que não respeitam os buracos, sempre em alta velocidade, para quem mando notícias: a operação tapa-buracos ou a restauração de ruas e cobertura asfáltica das estradas da cidade de Campos está em curso.

Amigos, inimigos ou nem tanto, hoje tratarei de outro aspecto em algumas almas penadas que denotam um grau de elevada patologia: a altíssima taxa de impaciência destas almas com este governo. Existe um grande número destes seres que parece ter nascido de sete meses. Para eles, tudo é aflição, angústia, ranger de dentes.

Amigos, vos digo com a certeza dos justos, a verdade que liberta e redime é essa. Aos fatos: recuperar ruas em Campos é trabalho permanente, é como enxugar gelo, porque as vias apresentam problemas estruturais, devido à ruindade da qualidade das obras de pavimentação realizadas pelas administrações passadas, quando quem mandava na prefeitura eram os interesses e os lucro das empreiteiras.

Este governo não corteja empreiteiras, que são apenas prestadoras de serviço e recebem do tesouro municipal pra isso.

O problema é que havia a necessidade da reconstrução de uma cidade, destruída moral e fisicamente pelo tsunâmi anterior do governo macabro. Até o mais desavisado vívere sabe que as estradas do interior — onde no passado foram realizadas obras superfaturadas que levaram prejuízos de mais de R$ 200 milhões ao municipio —, dizia eu, as estradas do interior receberam neste governo uma boa melhorada, viram só?

Então, torpes amigos, a má vontade de algumas almas sebosas desta santa terrinha me intriga, sobretudo a FOD (frente democrática de oposição, com negrito e letras minúsculas, por favor, editor), cúmplice desse cataclismo do qual ainda não nos recuperamos. Ora bolas, vão pra tonga da mironga do kabuletê!!!, como dizia o poetinha. Mas, antes de tudo, escutem os gritos em uníssono da multidão avassaladoramente majoritária que aprova este governo com todas as pompas e loas: "Deixa a prefeita trabalhar, pô!!!"

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